Sobre Nós

logo_small Associação Cultural Amigos do Porto

Instituição de Utilidade Pública                                        Fundada em 1948

 

História

A Associação Cultural Amigos do Porto iniciou a sua actividade em 24 de Maio de 1948 com a aprovação do seu Estatuto em Assembleia Geral, sendo reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública em 21 de Março de 1985.

A sua fundação deve-se ao empenho dos alunos do Centro de Estudos Humanísticos, criado pelo Instituto de Alta Cultura, sendo uma das disciplinas a Cadeira de Estudos Portuenses. Entusiasmados com as magníficas lições proferidas pelo Dr. Artur de Magalhães Basto, lembraram-se de fundar uma agremiação que pugnasse pela valorização e pelo progresso do velho Burgo Tripeiro, pleno de tradições, não só do ponto de vista histórico, arqueológico e artístico, como ainda nas suas actividades industriais e mercantis que lhe conferiram o justo e honroso designativo de Cidade do Trabalho.

Entre os que, logo no primeiro ano se tornaram sócios efectivos, contam-se catedráticos, como Maria Helena Rocha Pereira, Antão de Almeida Garrett, Armando de Vasconcelos Larose Rocha e Adriano Vasco Rodrigues; advogados como Semião Pinto de Mesquita, Fernando Araújo de Barros ou José Joaquim de Oliveira Bastos; médicos como José Martins Barbosa, Álvaro da Silva Rosas, António Paulino Ferreira, António Coelho de Sousa Oliveira Júnior ou Aníbal da Costa Fonseca; engenheiros como Joaquim Taveira, Júlio José de Brito, Kol de Alvarenga ou Álvares Ribeiro; e ainda figuras como Luís de Almeida de Eça, Cândido da Silva Ramalho, António de Oliveira Calém, José Bonfim Barreiros, Américo Tavares Martins, Ricardo Severo da Fonseca Cardoso e Jaime Pimentel Faro.

Com eles emparceiravam muitos outros cidadãos, numa iniciativa que tinha como único denominador comum o amor ao Porto e o gosto da cultura.

Criadas comissões especiais para darem maior dinamismo à Associação, delas fizeram parte, logo nos primeiros tempos, figuras ilustres como Magalhães Basto, António Cruz, Eugénio da Cunha e Freitas, Cruz Malpique, Augusto César Pires de Lima, Carlos de Passos, Bertino Daciano, Armando Matos, Ângelo das Neves, Horácio de Almeida Marçal, D. José Lencastre e José Pedro de Figueiredo Salgado.

O papel da Associação na luta pela restauração da Faculdade de Letras da Universidade do Porto nunca será suficientemente encarecido, como de resto a criação do Museu Militar e os actos de homenagem a portuenses de nascimento ou de coração que se distinguiram nos diversos ramos de actividade.

Hoje, como em 1948, os “Amigos do Porto” mantém vivo o objectivo de estudar, defender e amar a sua cidade, promovendo visitas de estudo a monumentos, museus, estabelecimentos de cultura e unidades industriais de relevo; participando em exposições, concertos, espectáculos e outros eventos de prestígio; organizando conferências de especialistas sobre figuras e factos relevantes; intervindo ou apresentando sugestões em iniciativas de interesse para a cidade. (Ver Contatos)