Dia 14 de Fevereiro, sexta-feira, às 10h15
VISITA GUIADA AOS ESTÚDIOS DA RTP – MONTE DA VIRGEM
Dia 22 de Fevereiro, sábado, às 8h00
VISITA GUIADA A CARREGAL DO SAL E CABANAS DE VIRIATO
Museu Municipal de Carregal do Sal
O Museu dispõe de colecções de etnografia, pintura, arqueologia, escultura e armaria, de vários sítios arqueológicos visitáveis, constituindo recursos patrimoniais capazes de virem a proporcionar uma diversidade de propostas temáticas para responder cabalmente às expectativas de todo o público e, particularmente, da comunidade escolar.
Cabanas de Viriato
O seu nome era apenas Cabanas até à década de 1930. Por essa altura, César de Sousa Mendes, irmão gémeo de Aristides de Sousa Mendes encontrou alguma documentação que evidenciava várias passagens do guerreiro Viriato por Cabanas. Por essa razão, começa a ser utilizado o nome da Cabanas de Viriato que viria a ser elevada à categoria de vila em 20 de Maio de 1993.
Casa Museu Aristides de Sousa Mendes
Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches (Cabanas, Carregal do Sal, 19 de julho de 1885 – Mártires, Lisboa, 3 de abril de 1954), foi um diplomata português. Enquanto cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, desafiou ordens expressas do ditador António de Oliveira Salazar que acumulava a função de ministro dos Negócios Estrangeiros, e durante três dias e três noites concedeu milhares de vistos de entrada em Portugal a refugiados de várias nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940.
O número total de vistos passados por Sousa Mendes é desconhecido, devido a muitos deles terem sido passados sem que deles se fizesse registo. Algumas fontes apontam o número de judeus salvos do Holocausto por Sousa Mendes na ordem dos dez mil, num total de trinta mil refugiados a quem terá passado vistos durante a Segunda Guerra Mundial.
A Casa do Passal, também conhecida por Vila de São Cristóvão ou Casa do Doutor Aristides de Sousa Mendes é uma mansão localizada em Cabanas de Viriato, no município de Carregal do Sal. Desde Julho de 2024 alberga o MuseuAristides de Sousa Mendes.
Devido à sua relevância em termos arquitetónicos, científicos e cultural, foi classificada em 2011. Foi edificada no século XIX. Foi habitada na sua infância pelo diplomata Aristides de Sousa Mendes.
Dia 15 de Março, sábado, às 15h00
VISITA GUIADA AO BANCO DE MATERIAIS (Núcleo Museológico dos Museus do Porto)
O Banco de Materiais é um projeto municipal pioneiro a nível nacional e premiado em 2009 e 2013. Aberto ao público desde 2010, promove a salvaguarda dos materiais caracterizadores da imagem da cidade, recolhendo-os de edifícios degradados, a demolir ou a alterar, com a finalidade de serem mais tarde devolvidos à cidade.
Dia 29 de Março, sábado, às 8h00
VISITA A NAZARÉ E ALCOBAÇA
Nazaré e Sítio
A freguesia teve a designação de “Pederneira” até 1912, ano em que, por lei, o topónimo foi alterado para “Nazaré”. A antiga freguesia da Pederneira teve foral em 1514, dado por D. Manuel I e esteve integrada nos coutos de Alcobaça.
O topónimo “Nazaré” está intrinsecamente ligado à Lenda de Nossa Senhora da Nazaré e de D. Fuas Roupinho que terá deixadas marcadas na rocha a impressão dos cascos do seu cavalo, salvos por Nossa Senhora quando estavam prestes a cair no precipício.
No topo da escarpa do promontório da Nazaré, a primeira construção terá sido a ermida erguida por iniciativa de D. Fuas Roupinho em 1182, sobre uma gruta onde, após a invasão muçulmana da península Ibérica, a imagem de Nossa Senhora da Nazaré terá sido escondida. Essa iniciativa está ligada ao episódio da Lenda da Nazaré.Séculos mais tarde, em 1377, o Rei D. Fernando I de Portugal fundou aqui um santuário, para o qual a imagem foi transferida. Em torno deste santuário, e para acolher os romeiros que o procuravam, instalaram-se os primeiros habitantes, fazendo erguer as primeiras casas.
Alcobaça
A área do actual município de Alcobaça foi habitada pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação denota uma era de progresso a julgar pelos numerosos topónimos das terras adjacentes que os recordam, tais como Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota, Alpedriz e ainda outros topónimos.
Afonso Henriques doou aos monges Cistercienses a 8 de Abril de 1153 as terras de Alcobaça, com a obrigação de as arrotearem; as doações feitas ao longo dos diversos reinados vieram a constituir um vastíssimo território – os Coutos de Alcobaça – que se estendia desde cerca de São Pedro de Moel a São Martinho do Porto e de Aljubarrota a Alvorninha, tendo o território atingido o seu máximo no reinado de D. Fernando I.
Panteão Régio da monarquia portuguesa, o Mosteiro de Alcobaça alberga os túmulos de D. Pedro I e de D. Inês de Castro, datados do séc. XIV e considerados obras- primas da escultura tumulária europeia. Com um riquíssimo programa decorativo, neles se destacam as representações do Juízo Final, no túmulo de D. Inês, e da Roda da Vida, no túmulo de D. Pedro.
O Mosteiro de Alcobaça, cujas últimas dependências construídas datam do século XVIII, é considerado um dos maiores e mais bem conservados conjuntos abaciais da Ordem de Cister em toda a Europa. A espiritualidade dos monges de Cister e a imaterialidade que a sua busca da perfeição implicava, reflete-se em todo o edifício, espécie de diamante em bruto, espaço único e irrepetível.