Actividades

Dia 26 de Abril, sábado, às 15h00

VISITA À HOUSE OF FILIGREE E LANCHE NO CAFÉ CEUTA

Visita guiada à Casa da Filigrana na Rua do Almada,10 – Porto

Visita Guiada à «House Of Filigree», a Casa da Filigrana no Porto

 Rua do Almada, 10 – Porto

“Percebemos que havia o risco de a filigrana artesanal desaparecer, porque a maioria das peças é produzida em massa, por injeção em moldes”, explica Luísa Rosas. No início de dezembro, abriram a House of Filigree, no edifício do séc. XIX com frentes para a Praça da Liberdade e para as ruas dos Clérigos e do Almada, onde está o hotel Pestana Porto – Goldsmith. A House of Filigree integra três vertentes: museu, atelier e boutique.

A defesa da manufatura concretiza-se também no lançamento de coleções de filigrana, à venda na boutique, desde as peças mais acessíveis da My Filigree a uma linha contemporânea, desenhada por Luísa Rosas, e a outra mais clássica, inspirada nos modelos tradicionais da nossa ourivesaria. Para que este seja um projeto de continuidade.

Além do museu, da autoria do arquitecto Nuno Graça Moura, há ainda o atelier dos artesãos e uma loja com peças ali produzidas e outras de alta joalharia em filigrana da autoria de Luísa Rosas.

Seguidamente e por estarmos ainda em tempo de Páscoa, vamos até ao Café Ceuta merendar e ouvir contar a história de um dos cafés mais conhecidos do Porto

Lanche no Café Ceuta

Rua de Ceuta, 20 – Porto

Fundado a 18 de Julho de 1953. Ainda se encontra em funcionamento.
Edifício de Carlos Neves, era conhecido pelas tertúlias que ali decorriam. A cave, com a sua enorme sala de bilhares, era local popular para a prática de “snooker”. Frequentado por literatos, jornalistas, escritores e atores.SABIA QUE… O CAFÉ CEUTA FOI MANDADO CONSTRUIR EM 1953? – Associação Comercial do Porto

Ocupa quase todo o rés-do-chão do edifício em que se insere, à exceção da área que garante o acesso aos pisos superiores, assim como, ao nível da cave, toda a área de implantação do edifício. O café conta ainda com um corpo a norte, que se desenvolve apenas ao nível do rés-do-chão e onde se insere a copa destinada à preparação de refeições. O logradouro do prédio, na cave, é acessível apenas através do café. Todo o edifício obedece a uma modulação rígida, incluindo a área do café, onde a própria estrutura determina a organização do espaço.

Neste café mandado construir por Ferreira dos Santos em 1953 e da autoria do arquiteto Carlos Neves, a decoração é totalmente alusiva à conquista de Ceuta. Trata-se de um dos poucos cafés dos anos 50 do século passado que ainda se encontra em funcionamento. Era frequentado por personalidades como Sottomayor Cardia, figura histórica do PS e antigo ministro da Educação, Montalvão Machado ou Eurico de Melo, nomes de referência da história do PSD, e alguns membros da família Sá Carneiro, a que não será estranha a proximidade da casa da família na Rua da Picaria.

(Excertos do texto de Catarina Gonçalves e Daniela Ribeiro,da Fac. Arquitetura da UP)                            – Associação Comercial do Porto 

 

Dia 10 de Maio, sábado, às 8h00

VISITA A TERRAS DE BASTO

Subida ao Monte da Senhora da Graça

O Monte Farinha (ou Farinho) é uma montanha do distrito de Vila Real, com uma altitude de 947 metros, proeminência topográfica de 147 metros e isolamento de 5,54 km[2]. No seu topo, conhecido como Alto da Senhora da Graça, localiza-se o Santuário de Nossa Senhora da Graça e a vila de Mondim de Basto situa-se no seu sopé.

A primeira capela no alto do Monte Farinha, conhecida com o título de Senhora da Graça, parece ter sido construída no século XVI. Deve ser desse tempo a antiga imagem de Nossa Senhora da Graça, actualmente guardada e substituída por aquela que se encontra ao culto público no santuário. SANTUÁRIO DA NOSSA SENHORA DA GRAÇA – SANTUÁRIO DA NOSSA SENHORA DA GRAÇA 

Em 1747, os mordomos e a confraria requereram a D. José de Bragança, arcebispo de Braga (a Diocese de Vila Real só foi criada em 1922), a reedificação da capela “desde os Fundamentos”, tendo escrito o Pároco de Vilar de Ferreiros e de Atei que tal obra era necessária por “ter sofrido ruínas e ser antiquíssima”. Dez anos depois, em 1758, a obra estava concluída. Alguns melhoramentos complementares terão sido feitos mais tarde, como parece indicar a data de 1775 gravada na porta do púlpito.

Cabeceiras de Basto: Visita guiada ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos e ao Núcleo Museológico de Arte Sacra

Os cronistas regulares não acordam no nome do fundador deste notável Mosteiro, para uns Hermínio Fafes, para outros Gomes Soeiro. Porém estas afirmações não merecem crédito, embora na então sala do Capítulo do Mosteiro se tivesse colocado um pretenso retrato do segundo, como fundador, nem deverá conceder-se maior importância ao informe de Frei Leão de S. Tomás, de que no Mosteiro haviam aparecido sepulturas datadas de 670 e 701.Cabeceiras de Basto - Mosteiro de S. Miguel de Refojos
Certo é que o Mosteiro existia já em princípios do Séc. XII, não se conhecendo com exatidão desde quando, e que os seus padroeiros eram os descendentes do rico-homem D. Gomes Mendes, “Guedeão”, que viveu em meados desse século, certamente porque foi dele o Mosteiro próprio de seus antepassados, dominantes na terra de Basto e, por aquela possessão, seus fundadores e senhores do lugar de “Refúgios”.
O mais antigo desses nobres possessores é um “domno” Mendo, que viveu na segunda metade do século XI e de cuja ascendência nada se pode determinar de provável. Sucedeu-lhe nestas propriedades – “Villa” e respectivo “acistério” de S. Miguel – o filho, que os linhagistas medievais registaram com o nome de D. Gueda “O Velho”, para o distinguirem de outros homónimos, seus descendentes. É, indubitavelmente, um grande rico-homem da “escola” do Conde D. Henrique, D. Teresa e de D. Afonso Henriques.
O Mosteiro de Refojos de Basto era governado por abades perpétuos, mas no reinado de D. Duarte passou a sê-lo por abades comendatários. D. João Pinto, Cónego regrante de Sta. Cruz de Coimbra foi o último abade comendatário e, por bula de S. Pio V, o governo do Mosteiro foi entregue a abades trienais.
A Igreja do Convento foi reconstruída em 1690.Visit Cabeceiras
O Mosteiro foi vendido pelo Estado, depois da extinção das Ordens Religiosas, em 1834. A Igreja do Mosteiro é toda de estilo Barroco. São de realçar as seguintes partes:
Na fachada dos lados direito e esquerdo estão colocadas as estátuas em tamanho natural do fundador da Ordem de S. Bento – São Bento de Núrcia, e de Santa Escolástica. Ala exterior em forma de varandim, tendo ao fundo, em nicho, a imagem de S. Miguel.

A Sacristia seiscentista, hoje Núcleo Museológico, possui, além de outros elementos de interesse, um arco inclinado, único nos monumentos do país, quatro espelhos em castanho (1767/1770) e dois contadores da mesma data. Espelhos foram baseados em modelo inglês.

Zimbório em circunferência e rodeado por uma varanda interior e exterior e tendo ainda as esbeltas estátuas dos doze apóstolos, em tamanho natural e no remate, a do arcanjo São Miguel, rodeada por outra varanda.

 

Dia 18 de Maio, domingo, às 18h00

Missa na Igreja dos Congregados, em sufrágio dos Associados falecidos

 

Dia 24 de Maio, sábado, às 13h00

Almoço comemorativo do 77º Aniversário da Associação Cultural Amigos do Porto no  

           Restaurante Escondidinho

               Rua Passos Manuel, 142